sábado, 22 de novembro de 2008

Neste teu silêncio...


No íntimo deste meu silêncio
te adivinho chegando com o sussurar do vento...
O tempo margeia minha saudade
e nela a harmonia da tua voz
se faz presença.
As horas pasmam, secam,
e minha alma se inquieta...
É como se nossas almas se
interrogassem na eternidade...
E se respondessem assim....
Almas inquietas sem rumo.
Verei-te novamente?
Meus dedos te tocarão ainda?
Mas não tenho surpresas...
Só gostaria que se
você chegasse
acordasse muitas palavras
que ainda não foram ditas.

Um comentário:

Unknown disse...

É o momento em que se descobre... Talvez a voz não venha. Talvez deva-se sair à busca da mesma. Algumas vezes perdemos alguém para sempre, outras não. Depende do grau de sentimento dos dois.
Quando há o sentimento, há a necessidade do toque. E enquanto duas mãos se precisarem, elas se buscarão no breu, mesmo que tocando o nada, a fim de ter o alívio da outra que lhe completará...