terça-feira, 21 de outubro de 2008

Prudência...


Não confio em meras aparências.

em sorrisos macios, untuosos.

em rostos que sugerem confidências.

em seres por demais silenciosos...


Não confio...


em lagos calmos e parados...onde a água mostra transparências remançosas.

É no fundo que estão as impurezas,

a lama nauseabunda e pegajosa!


A alma humana é assim...

como um lago azul.

Mas no fundo esconde misérias e paixões

numa aparência sã,

que sempre engana.


Nessas águas de atraentes sutilezas,

navega!


Mas evita com prudência, descer às suas profundezas.

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